Como utilizar a renda familiar para adquirir um imóvel?

O sonho de ter a casa própria pode parecer muito distante das pessoas, mas não é bem assim. Sabia que você pode reunir a renda de toda a sua família para fazer o financiamento imobiliário? Isso mesmo, você  pode juntar a sua renda com o do seu irmão, pai, mãe, cônjuge, filho ou quem mais mora com você na mesma residência. Com isso, você aumenta a chance de ter seu financiamento aprovado pelo banco. Uma boa alternativa para quem não tem um salário muito alto, mas quer comprar a casa própria.

Como funciona a composição familiar?

Quando uma pessoa solicita um financiamento, o banco analisa a sua capacidade de honrar as parcelas da prestação, para que isso comprometa no máximo 30% da renda familiar. Então, é analisada toda vida financeira do consumidor para descobrir se ele tem outros empréstimos vigentes.

Mas como funciona isso?

Imagine que na sua casa residam 3 pessoas, cada uma tem como renda R$2.000 bruto. Isso significa que a renda familiar é de R$6.000 e pode comprometer no máximo R$1.800 com a prestação do imóvel.

Quem entra nesse cálculo?

Como já falamos, quem mora na residência pode somar à renda e esse quesito é muito flexível, podendo fazer parte do grupo familiar: tios, primos, irmãos, irmãs, enteados, madrasta, padrasto, pais, sogros, filhos, cônjuges e namorados. Basta que comprovem a renda por meio de documentos enviados ao banco. Outras configurações familiares podem ser analisadas pelas instituições financeiras.

Que tipo de renda entra nesse cálculo?

Não é só quem é assalariado ou recebe proventos, como é o caso dos servidores públicos, que entram nesse cálculo. Aposentadorias e pensões também são consideradas como renda. E tem mais, pessoas que recebem dinheiro de aluguel, de comissões, de previdência privada, participação nos lucros podem declarar esses valores como parte de sua renda.

Como comprovar?

A comprovação de renda é feita por meio de documentos que vão variar conforme a modalidade de renda.

Os trabalhadores CLT, que possuem carteira assinada, podem apresentar como documentos:

  • Holerites (contracheques) dos últimos três meses.
  • Carteira de Trabalho – com o registro atual do emprego que está ocupando.

Já quem autônomo pode usar como comprovantes:

  • Declaração de Imposto de Renda do ano anterior.
  • Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA).
  • Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos, que é feito por um contador que vai estipular a renda mensal da pessoa.
  • Extratos bancários dos últimos três meses.

Para microempreendedores e empresários, os documentos exigidos são:

  • Extratos bancários da conta jurídica e física.
  • Faturamento dos últimos três meses da empresa.
  • Pró-labore – documento feito pelo contador para declarar a remuneração da pessoa.
  • Cartão do CNPJ.

Aposentados e pensionistas podem apresentar extrato emitido pelo INSS ou extratos bancários.

Em nome de quem fica o imóvel?

Se você utilizou a renda familiar para conseguir o imóvel, saiba que todos são responsáveis pelo pagamento, assim como são considerados proprietários do bem e constarão no documento.

Por isso, é preciso que o grupo que solicitou o financiamento tenha isso bem claro. O financiamento imobiliário requer muita disciplina e comprometimento por parte de todos os envolvidos.

Agora, se você já está com essa parte resolvida, mas ainda tem dúvidas sobre o processo, fale com os consultores da Cimos. Somos especialistas em ajudar famílias a realizarem o sonho do lar, do doce lar.